Desde a coleta preliminar dos dados científicos, os procedimentos iniciais de curadoria digital deverão ser realizados para assegurar o compartilhamento, a guarda e a preservação nos estágios seguintes do ciclo de vida dos dados.
Pesquisadores com Sayão e Sales (2013) afirmam que o uso e a geração intensiva de dados pelas atividades acadêmicas e de pesquisa criam a necessidade urgente de infraestruturas gerenciais e tecnológicas que tratem de forma dinâmica o ciclo de vida dos dados – do seu planejamento até a seu arquivamento confiável – e insira esses ativos na infraestrutura mundial de informação para a pesquisa.
Para uma eficiente curadoria digital, é necessário além de um modelo de ciclo de vida, uma infraestrutura tecnológica com o uso de repositórios digitais de dados.
A curadoria enseja a preservação em repositórios especializados, inclui também, o backup e a guarda segura dos arquivos digitais. Ela (preservação) se utiliza de recursos, tais como: ferramentas de armazenagem em nuvens, guarda em software de gerenciamento eletrônico, laboratoriais, estufas e data centers, permitindo os processos de conversão, reformatação e armazenamento de dados científicos para o uso e reuso futuros.
Elaborar o plano de preservação digital para os dados científicos a longo prazo é uma prática recomendada.