Desde o advento das Tecnologias de Informação e Comunicação, da Internet e do Movimento do Open Access, novas práticas de publicação estão sendo discutidas.
Quando falamos de comunicação científica, uma nova fronteira surge desta vertente como alterações tanto no modo de fazer quanto no de publicar os resultados científicos. Por séculos os processos e práticas da comunicação científica tiveram apoio pela cultura impressa (que tornava públicos apenas os resultados dos processos de investigação), atualmente ampliaram-se a partir dos movimentos Open Access, Open Science e Data Science.
Nas últimas décadas o Movimento Open Access gerou mudanças no modus operandi de gerenciar, tratar, disponibilizar, acessar, usar e reutilizar pesquisas científicas e seus resultados. A Ciência Aberta é uma abordagem para investigações no contexto da comunicação científica tradicional e da ciência-cidadã. É um termo que deriva da expressão Open Science surgida no séc. XVI posterior a revolução pós-renascentista, em que a partir do surgimento da imprensa foi possibilitada a proprietização dos bens intelectuais. Em que seu ressurgimento foi marcado pelo grande número de publicações científicas após a segunda Guerra Mundial.
O desenvolvimento de uma ciência aberta tem relação principalmente com a disponibilização e manutenção de bases de dados abertos, de acesso público, que auxiliem o trabalho de pesquisa tanto no âmbito individual como no colaborativo.
Saiba mais: OLIVEIRA, Adriana Silva de Oliveira. Desvendando a autoralidade colaborativa na e-science sob a ótica dos direitos de propriedade intelectual. 2016. 300 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2016. https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/8849
